Após a saída de José Eduardo Moniz no verão de 2009 da direcção geral da estação de Queluz, no mesmo canal muitos têm sido os nomes a substituir o marido de Manuela Moura Guedes: Depois de Luís Cunha Velho, Bernardo Bairrão, André Cerqueira ou João Cotrim de Figueiredo, é agora José Fragoso a escolha definitiva para o cargo.
Porém, o ex-director geral da RTP1 não foi o único reforço na estrutura da TVI nem o único vindo da estação pública. Pouco tempo antes, chegaram José Alberto Carvalho e Judite de Sousa, com os cargos, respectivamente, de director e directora-adjunta de informação, e Bruno Santos, responsável pela formatação de conteúdos da estação, que veio substituir Júlia Pinheiro quando esta se mudou para a concorrente SIC.
A todas estas contratações juntam-se ainda Rosa Cullell Muniesa e Maria Ana Borges Sousa, estas que, à semelhança de José Fragoso, têm em seu foque o futuro da TVI. Rosa, jornalista, empresária e gestora catalã, substitui Bernardo Bairrão depois da polémica com a sua entrada na equipa de Pedro Passos Coelho no Governo, ficando assim com o cargo de administradora delegada da Media Capital.
Já Maria Ana foi promovida a administradora da empresa que produz a ficção exibida pela TVI – A Plural. Mulher de Bernardo Bairrão, a sua promoção foi vista de forma muito positiva (devido ao seu desempenho na gestão de outros conteúdos e departamentos) pelos diversos responsáveis pela TVI, Media Capital e Plural, como Miguel Gil (administrador executivo da MC) e André Cerqueira, que se encontra de momento no Brasil com a responsabilidade de outras actividades da empresa.
Apesar da entrada de José Fragoso, João Cotrim Figueiredo continua ligado à empresa, assumindo outras àreas. Enquanto o primeiro é responsável pela coordenação de informação e programação (que inclúi as áreas criativa, de produção nacional e internacional, audiometria e ainda de antena), o cargo de João passa a designar-se director operacional, ficando com a responsabilidade financeira, relações públicas, marketing e multimédia.
Ao todo, estas 6 contratações surgem para reforçar a liderança da TVI, que, ao que tudo indica, irá perder o mês para o conjunto de canais por Cabo, impedindo assim a estação de fazer história com a liderança de 60 meses consecutivos.
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